Cinco dicas para gabaritar questões de interpretação
Dicas para questões de interpretação de texto em concursos públicos.
Em toda prova de Língua Portuguesa de qualquer certame, há questões de interpretação de texto, para as quais o preparo do candidato é fundamental. Engana-se quem pensa que para essas questões não é preciso estudar, que é preciso contar com sorte. Nada disso! Assim como se estudam regras gramaticais, estuda-se intepretação. Com leituras, treino e algumas dicas, é possível aprender a interpretar bem e gabaritar essas questões.
Mas o que é INTERPRETAR o texto da prova, o que pode ser um diferencial para garantir a sua vaga no concurso sonhado?
Faça a leitura atenta de nosso texto e descubra!
A interpretação de texto centra-se na habilidade de compreender o que o texto apresenta, ou seja, identificar as ideias – centrais e secundárias – que o compõem, identificando a intencionalidade. Todo texto, independentemente da tipologia, gênero e tema, tem uma intencionalidade, não esqueça disso!
Nessa perspectiva, é importante reconhecer que essa intencionalidade pode se mostrar explícita no texto, sendo mais fácil sua identificação, ou implícita, exigindo que o leitor faça inferências, capte informações e teses subentendidas.
E agora você pode estar se perguntando: como fazer isso sem errar as questões? Vamos então às dicas valiosas para gabaritar as questões de interpretação.
1) Fazer uma leitura dinâmica dos enunciados das questões, antes de ler o texto
Para poupar tempo na resolução das questões e direcionar o foco para o que a prova requer, ler os enunciados antes do texto ajuda muito. Porém, atenção! Ler os enunciados e não as alternativas. A leitura dos enunciados ajudar o candidato a concentrar-se nos enfoques que precisa dar conta no ato da leitura.
E por que não ler as alternativas? Simplesmente porque elas podem induzir a intepretações que o texto não comporta. Pode direcionar de forma equivocada a compreensão do texto.
2) Centrar-se na compreensão do texto e nas teses dele, não nas do candidato
Às vezes um texto de prova contém uma temática muito conhecida do candidato, algo que este está habituado a ler, que foi tema de trabalho de faculdade, etc. Aí pode residir um perigo: o candidato levar em conta seu próprio conhecimento prévio e esquecer que a prova é sobre o texto selecionado. O elaborador constrói as questões com base no texto que selecionou e a partir deste todas as abordagens de interpretação são propostas, procurando explorar várias particularidades do texto selecionado.
Então, nas questões de intepretação, o foco é nas ideias do texto, nos argumentos, na construção estrutural e linguística, nas teses do texto e não nos do candidato.
3) Marcar palavras e expressões-chave
Às vezes as primeiras linhas de um texto já sinalizam o tema, o teor intencional, as ideias-chave. Em outros, isso aparece de forma dispersa, exigindo mais atenção do leitor que terá de decifrar os implícitos, pressupostos e subentendidos do texto. Contudo, mesmo que a intencionalidade esteja implícita, um texto sempre tem algumas marcas linguísticas que ajudam o leitor a compreendê-lo melhor.
O que são essas marcas linguísticas? Palavras que se repetem ou que são substituídas por sinônimos; conetivos, que indicam valor semântico de orações; expressões modalizadoras, que dão sinas das ideias e teses apresentadas; advérbios e adjetivos que qualificam circunstâncias, objetos, fatos. Essas expressões indicam o que o texto apresenta, qual sua intencionalidade.
4) Procurar as pistas do texto para justificar o gabarito
O título, os argumentos, a progressão temática, as palavras-chave, as informações explicitas e implícitas, tudo deve ser levado em conta para justificar o gabarito. Afinal, este não é uma alternativa aleatória. Então, antes de assinalar a resposta final, volte ao texto e marque o trecho que confirma a resposta, faça conexões entre as partes, observe a estrutura do texto, pois isso vai ajudar você a sentir-se seguro com a alternativa que escolher. Aquilo que não tem vestígio do texto não será a resposta da questão.
5) Comparar as alternativas
É comum que, na construção das questões, duas alternativas deixem os candidatos com muitas dúvidas, porque são alternativas muito próximas, com pequenas diferenciações que desafiam o candidato e tomam tempo de reflexão. Então, analise comparativamente as alternativas. Ou seja, faça cotejo entre as alternativas e risque o que cada uma tem de equivocado, de falso, de algo que não se aplica ao texto para sinalizar que não cabe ao texto.
Lembre-se de que há sempre um número relativo de questões, a depender do perfil da banca, centradas na aferição da habilidade de ler, compreender, analisar textos. Isto, é questões de interpretação. Então, estude a interpretação, seguindo nossas dicas! Não pense que a interpretação é subjetiva, que dá para ir na sorte. Acerto é treino! Acerto é estudo!
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