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OAB 1° e 2° fase

O que acontece com as emoções que não são expressadas atráves das palavras?

As emoções não expressas podem afetar negativamente a sua saúde mental. Saiba mais sobre isso e como lidar com essa situação.

Última atualização em 20/02/2024
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Sabe aquele sintoma que você costuma manifestar com frequência em seu corpo e você insiste em achar uma causa física para ele?

Seja uma enxaqueca frequente depois dos seus estudos, uma crise de gastrite desencadeada na semana da prova, insônia recorrente, descontrole da pressão arterial, manifestações alérgicas, tensões musculares presentes, entre outros tipos de sintomas, por vezes, podem ser emoções reprimidas, no qual, o corpo se tornará uma válvula de escape que buscará evidenciar o que ainda se encontra sem sentido e compreensão.

E a representação deste fenômeno possui uma nomeação: sintomas psicossomáticos.

Por sintomas psicossomáticos, pode-se entender que surgem em decorrência de conflitos psíquicos não resolvidos, que podem levar o sujeito ao adoecimento, no qual o corpo irá responder por meio de queixas físicas aspectos relacionados ao psiquismo. Os sintomas psicossomáticos são desencadeados diante de situações estressoras, que provocam no corpo algum tipo de adoecimento físico quando alguma emoção não é elaborada. E ao contrário do que muitas pessoas imaginam, esses sintomas possuem uma função defensiva e protetiva, já que sinalizam que corpo e mente precisam de atenção.

A questão principal que a psicossomática nos convida a refletir é sobre o corpo, seus limites e suas expressões, entendendo que o ser humano é um ser total e indissociável, pois mente e corpo andam juntos. Não basta apenas cuidar do externo, se o interno estiver bagunçado. E a desordem do seu emocional, poderá ocasionar em sintomas físicos.

Assim sendo, todo sintoma físico está extremamente ligado à história própria e singular de cada sujeito. A doença e qualquer outro sintoma psicossomático apresentada, exige uma explicação não apenas de causas naturais, fisiológicas e orgânicas, mas também de sentido.

É importante de mencionar a você aluno, que o sintoma exerce uma função (sempre menciono que o sintoma não é nosso inimigo), já que muitas vezes, reestabelecerá um suposto equilíbrio que foi rompido psiquicamente e que vem a encontrar em seu corpo, uma forma de liberação do sofrimento não dito. 

Decifrar um sintoma e tocar naquilo que foi estruturado por você envolve buscar por apoio especializado para compreender como esse sintoma surgiu e a partir de quais necessidades emocionais. Deste modo, esse sintoma pode receber novos sentidos e compreensões, no qual você poderá construir outros caminhos (mais saudáveis e conscientes) para lidar com o seu sofrimento.

Cuidar da saúde mental tem a ver com a possibilidade em se fortalecer para encontrar novos meios para enfrentar aquilo que o constitui e produz sofrimento. 

E que tal encontrarmos novos meios para você expressar o seu sofrimento? 

Começando a falar sobre si e daquilo pelo qual sofre!

Lembre-se:

O que você fala, cura.

O que você silencia, adoece. 

O que você cala, o corpo fala!

Busque por apoio psicológico para lidar com as suas emoções. Não espere adoecer para atender o chamado do seu corpo e do seu sofrimento! 

Vamos juntos?

Com carinho, psicóloga Caroline M. Nunes – CRP 07/28381

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